Bruno Senna: "O Fotomaníaco"





Bruno Senna é fotográfo da Revista Ragga de Belo Horizonte, que tem como público jovens de 18 a 35 anos.

Segundo Bruno, sua paixão pela fotografia começou com outra paixão, a Escalada. Como o fotográfo sempre participava de eventos desse tipo, passou a fotografar apenas por registro. Em sua palestra, ele próprio destacou: "O hobby pode lhe dar frutos". Após a criação destas fotos, Bruno foi convidado a fazer parte da equipe da Revista Ragga.

Ele sempre curtiu a vida de "mochileiro", entre uma viagem e outra, tinha o intuito de conhecer novas culturas e percepções, acima de tudo, fazer boas fotos.

Em suas fotos a características principal que busca enfatizar, é esconder a multidão, mesmo em locais movimentados como Paris. Ele também ressaltou a importância da tática do TBC (Tirar a Bunda da Cadeira), ou seja, sempre fotografar tudo e registrar todos os momentos.

A partir destes conceitos, Bruno Senna se destaca no cenário nacional e desponta como um dos grandes artistas da atualidade. Dentre seus projetos podemos destacar: Klows, Les Danseurs Volant, Os Noivos, e No Ár Rarefeito, além das fotos da Revista Ragga.



*Palestra realizada no dia 16 de setembro de 2009, às 21h, para a turma do 7º período de Publicidade e Propaganda da Faculdade Promove.

Spots de rádio: estudo sobre a formação da imagem através do som

Este projeto monográfico têm como objetivo a observação e análise dos principais elementos que compõem a estrutura de um spot de rádio e como através destes, a publicidade radiofônica pode gerar um conceito ou ideia sobre determinada empresa.

Através de um estudo de caso, haverá análise dos spots da campanha de 2009 da empresa Sadia (Campanha Famílias), que lançou o slogan "A vida com S é mais gostosa".

Para o desenvolvimento da investigação das contribuições do spot radiofônico na formação da imagem de uma empresa/produto, haverá a discussão dos conceitos de som e imagem, definição de conceitos como spot, jingle, slogan e vinheta, análise de história da rádio e fundamentos da semiótica.

Este projeto é de grande importância para a comunidade acadêmica, estudantes de Comunicação Social e a própria sociedade, pois

não se trata apenas de perceber que as pessoas se engajam nestas atividades e processos "conversando", se "comunicando". Trata-se-ia, antes de perceber o quê - nestes processos especificados por seus modos e objetivos sociais - é entretanto inerente não a estas especificações, mas resultante de (ou referente a) processos mais amplos de trocas simbólicas e de interações que sobredeterminam o que aí se faz. (BRAGA, 2001, p.11-39)



Referência bibliográfica:

BRAGA, J.L. Constituição do campo da comunicação. In: FAUSTO, Antônio, PRADO, José Luis, PORTO, Sérgio. Campo da comunicação - caracterização, problematizações e perspectivas. 2001. p. 11-39.

Interação Mediada por Computador: sua Apropriação pela Publicidade

Este projeto monográfico visa apresentar a análise das possibilidades de criação e alterações hipertextuais, conforme as interações propiciadas pela internet. A partir disso, será verificado como a publicidade se apropria e se insere em cada tipo de hipertexto. Para isso, serão trabalhados os conceitos de ciberespaço, hipermídia, hipertexto, interatividade, interações hipertextuais e publicidade

Vale destacar aqui um conceito de publicidade abordado por José Benedito Pinho em seu livro "Publicidade e Vendas na Internet: Técnicas e Estratégias":

A publicidade tem o propósito básico de disseminar informações para orientar o comportamento da compra e as preferências do consumidor para um determinado produto, serviço ou determinada marca. No entanto, na web, a publicidade diferencia-se fundamentalmente dos outros meios por permitir que o consumidor possa interagir diretamente com o anúncio. Ele pode, então, clicar no anúncio para obter mais informações ou mesmo realizar a compra do produto. (PINHO, 2000, p. 114)


A conclusão deste propósito dependerá da análise de três sites, que são: o site do Space Fox¹, com a campanha "A Ovelha Nuvem", o blog da Volkswagem² e o site Tribo do Gol³. Será verificado a presença das distintas características com relação às interações hipertextuais (hipertexto potencial, colaborativo ou cooperativo), bem como as formas de interações propiciadas pela internet (reativa ou mútua), destacando a apropriação da publicidade neste universo.

Referência Bibliográfica:

PINHO. José Benedito. Publicidade e Vendas na Internet: Técnicas e Estratégias. São Paulo: Summus Editorial, 2000. p. 92-125.

¹SPACEFOX. Disponível em: . Acessado em 24 de agosto de 2010
²BLOG DA VOLKSWAGEM. Disponível em: http://www.vwbr.com.br/blogdavolkswagen>. Acessado em 24 de agosto de 2010.
³TRIBO DO GOL. Disponível em: http://www.vw.com.br/TriboDoGol. Acessado em 24 de agosto de 2010.

O Elemento Rap: De Produto Marginal a Produto Cultural

O Projeto monográfico em questão, pretende debater como o rap, modificou de "Produto Marginal" para "Produto Cultural". Tendo em vista as alterações ocorridas no últimos anos nos meios de comunicação de massa, como o advento da internet e a propagação de produto tipicamente periférico pelas rádios comunitárias.

Cabe ressaltar, em ordem cronológica, que o rap desenvolveu no Brasil, no fim dos anos 1980 e início dos anos 1990, como produto produzido pela população desfavorecida economicamente foi negado pelos meios de comunicação de massa da época.

O rap no Brasil segundo Martins(2008), tem se esforçado na tentativa de denunciar e buscar soluções para fatores que tendem a paralisar a pretensão de progresso neste país tais como a pobreza, a violência urbana e policial, a discriminação racial, as altas taxas de desemprego, de desigualdade na distribuição da renda e no uso de drogas, a falência da rede educacional, chacinas, dentre outros.

Assim o rap desenvolveu sem apoio midiático das grandes gravadoras e dos meios de comunicação, mesmo assim o "Produto Marginalizado" desenvolveu e alterou o status, bem como a visão maniqueísta de que a classe pobre não produz arte de qualidade e acima de tudo de protesto.

O crescimento abrupto do rap sem o apoio citado, chamou atenção dos mais céticos critícos e transformou o pensamento dos mesmos. Haja visto, a grande aliada que os músicos encontraram na internet, com a facilidade de propagar seu conteúdo ao seu público e posteriormente atingindo a atenção da classe média.

Esta abrangência tornou o "Produto Marginalizado" em um "Produto Cultural" absorvido pelos meios de comunicação financiados pelas grandes patrocinadoras, e consequentemente mudou todos os conceitos relativos a temas como: Favela, Negro, Pobre, etc.

"O Rap pode ser pensado como uma nova maneira através das quais os negros brasileiros, sobretudo os residentes nas áreas pobres dos centros urbanos do país, possam propôr uma estética radicalmente nova e apropriada ao seu propósito: afirmar uma identidade e uma história própria." (SALLES, 2007, p.74)

Referências Bibliográficos:

SALLES, Elcio. Poesia Revoltada. Rio de Janeiro: Editora Aeroplano, 2007 p.219
MARTINS, Rosana. Rap Nacional e as Práticas Discursivas Identitárias, 2008. Disponível em . Acesso em 05 de Março de 2010