As Aventuras do Hemisfério Direito - Daniel Pink

Abaixo, descreveremos brevemente o conteúdo da entrevista com Daniel Pink, jornalista e palestrante que tem vasta experiência em veículos como Harvard Business Review e The New York Times, como o foco atual para estudar o pensamento criativo empresarial na era da inovação.
Daniel Pink resumiu em uma pergunta o trabalho no século 21: "Como nós humanos, conseguiremos competir com os computadores em trabalhos passíveis de automação?". Para informação o lado esquerdo do cérebro é responsável pelas tarefas lógicas, lineares, sequênciais e analíticas, enquanto o lado direito se especializou em compreender as coisas em seu conjunto, em vez de em sequência, em processar mais o contexto do que o texto e em sintetizar mais do que analisar.
O entrevistado afirma que empresas já fizeram a transição para a era conceitual, como exemplo a Apple, que mudou seu nome de Apple Computer apenas para Apple. Outro exemplo é a Procter & Gamble, que apesar do mercado já consolidado deu nova ênfase ao design e inovação.
Segundo Pink, quanto ao ambiente de trabalho não existe uma receita única para o sucesso. Como exemplo, citou a Google que entende claramente o poder da motivação intrínseca, que abre espaço para a inovação e criatividade, oferecendo autonomia sem impor regras às pessoas.
Quanto aos profissionais do "colarinho-branco", ele destaca que estes atrofiaram por não utilizar suas habilidades, assim como acontece com os músculos. A transformação, porém, é individual mesmo tendo incentivos governamentais.
Sobre o design, Pink enfatiza que tornou um conhecimento fundamental e necessário aos negócios e a única maneira das empresas se destacarem no mercado de produtos, serviços e experiências de consumo é apelar para a sensibilidade estética e emocional dos consumidores.
Como recomendações para alguém obter sucesso na era conceitual, Pink sugere, primeiramente, desconfiar de pessoas que se autoproclamam especialistas e distribuem conselhos e a segunda conhecer-se, e conhecer sua própria fonte de motivação intrínseca.
Este resumo é referente a entrevista (maio-junho/2008) de Stephen Watt, colaborador da Rotman Magazine.

Ser "pop" ou não, eis a questão?

O rap traz contradições veementes para o mundo cultural na atualidade, tendo em vista sua grande propagação na internet, tornou o produto mais acessível a todos os públicos.

Esta contradição citada, enfatiza debates calorosos na música periférica, vejamos como exemplo o rapper MV Bill que atualmente faz parte dos quadros da Globo, para ilustrar o fato vamos lembrar uma música do Bill,
Não idolatro a mauricinho da Tv, não deixa se envolver / Porque tem proceder / Pra que? Porque? / Só tem paquita loira, aqui não tem preta como apresentadora / Novela de escravo a emissora gosta mostra os pretos / Chibatadas pelas costas / Faz confusão na cabeça de um moleque que não gosta de escola.
Música - Só Deus pode me julgar, 2002 - Álbum Declaração de Guerra
Incoerência ou não, os motivos podem ser diversos, dentre eles o mais citado é que o Bill utiliza da mídia para propagar seus projetos socias. Mas será que é necessário fazer parte de uma novela tipicamente de classe média para divulgar seus projetos? O link Malhação - Novela de época é bem tênue, e sabem qual o papel do Bill caso venha fazer a novela das 18h né?

Interação Mediada por Computador: sua Apropriação pela Publicidade - Avaliação



Após a última orientação da professora Renata Alencar, foi necessário realizar pequenos ajustes no projeto monográfico. O trabalho está cada dia melhor, graças ao esforço contínuo que tenho empenhando.

Nesta quarta-feira, dia 06/10, após a realização destes últimos ajustes, o trabalho foi entregue para a avaliação intermediária, que corresponderá a 1ª avaliação da disciplina Laboratório de Suporte: Linguagens, Imagens, Multimídia e Pesquisa.


As minhas opções como professores pareceristas são Flávio Wanderley e Christiane Pitanga. Agora só esperando retorno para saber quem avaliará meu trabalho.

Spots de rádio: estudo sobre a formação da imagem através do som

Após a última postagem foi necessário o aprofundamento em pesquisas na área da semiótica. Para abordar a relação entre semiótica e marca, iniciei a leitura do livro "Signos da Marca - Expressividade e Sensorialidade" da autora Clotilde Perez (2004).

Conforme orientações de Renata Alencar, foi definido que para a conclusão desta monografia o mais adequado será estudo de caso. Fui à busca de uma empresa que tivesse trabalhado com uma campanha que utilizasse várias mídias, para que o rádio possa ser abordado nop máximo de sua potencialidade. Foi definido o estudo de caso de quatro spots de rádio da campanha de 2009 da empresa Sadia (Famílias).

A semiótica irá auxiliar na compreensão do processo de formação da imagem da marca atrávés da publicidade. Através desta ciência de linguaguem, farei a conexão entre os fundamentos teóricos referentes ao rádio e spots de rádio com a forma que a mensagem foi transferida para os ouvintes nestas peças.

Sucesso ou Submundo

O rap brasileiro se desenvolveu amplamente nos últimos anos, muito em função da grande expansão da internet, e as formas alternativas de divulgação em massa. A partir desta evolução, os "meios de comunicação em massa", definidos por Thompson (1998), como as grandes redes de TV e rádio, se viram na necessidade de absorverem o conteúdo periférico do rap, graças ao avassalador apoio popular.

Partindo deste pressusposto, faz-se necessário avaliar como as grandes redes absorveram este conteúdo tipicamente periférico. Vejamos como exemplo a presença de MV Bill nos quadros de atores da Malhação e a presença de um dos precurssores do rap Thaíde, tanto em series da Globo e atualmente no Programa: A Liga, da Band.

Isto não ocorreria se o rap não tivesse ganhado o status que tem hoje, em virtude da alteração da concepção dos "meios de comunicação em massa". Apesar disto, há alguns grupos que preferem o "modelo underground" de propagação de conteúdo como é o caso de GOG - O Poeta de Brasília, 5º Andar, entre outros. Ou seja, os mesmos preferem continuar no submundo da música e negar constatemente, grandes mídias, gravadoras poderosas e flashs de revistas famosas.

Referências Bibliográficas:

THOMPSON, John B. A mídia e a modernidade: Uma teoria Social da mídia. Editora Vozes: Petrópolis, 1998, p.261.

A publicidade e os Usuários da Internet

Após a última postagem, foi acrescentada à leitura bibliográfica e, consequentemente, ao estado da questão do projeto monográfico "Interação Hipertextual: sua Apropriação pela Internet", o tópico "A publicidade e os Usuários da Internet", com base no livro "Webpsicology" do autor Marco Bechara (2001)¹.

O autor define sua obra como o "comportamento mental dos internautas em processos de compra e navegação" (BECHARA, 2001). Ele define ainda os tipos de campanhas que se diferenciam conforme o objetivo do anunciante e do site, que são: institucional, promocional, varejo, cooperadas ou cooperativas, testemunhal, interesse social, comparativas e teaser.

A descrição e abordagem destes formatos se fazem necessários a este estudo para serem utilizados como possíveis critérios de análise para a conclusão deste estudo.

Para ilustrar a metodologia já descrita do projeto monográfico, apresentarei a seguir a relevância da escolha dos sites a serem analisados quanto às interações mediadas por computador, destacando suas características com relação aos tipos de hipertextos.

Site 1 - Novo SpaceFox

A escolha deste site aconteceu devido à sua campanha de lançamento "A Ovelha Nuvem" ser atual e convidar o usuário a participar da ação proposta. Na internet o site é muito dinâmico e atrativo, possibilitando ao usuário participar da criação do seu conteúdo, montando situações em fotografias e enviando-as a um mural.

Site 2 - Blog da Volkswagen

Já o Blog da Volkswagen foi escolhido para seguir a mesma linha do produto que está sendo divulgado pelo SpaceFox, que no caso é o ramo automotivo. Porém, o blog é da marca da montadora e apresenta informações de toda sua linha de produtos, bem como sua própria marca e informações que possam ser relevantes aos usuários. Permitindo que os usuários façam comentários e avaliem o conteúdo das postagens.

Sites 3 - Tribo do Gol

O site Tribo do Gol foi escolhido devido o produto também ser do ramo automotivo e pelas opções de navegação propiciadas aos usuários , que são desde o cadastro para participar de promoções até baixar conteúdo sobre o produto.

¹BECHARA, Marco. Webpsicology. Disponível em: http://www.softacg.com.br/ebooks/ebooks/webpsico.pdf . Acessado em 11 de setembro de 2010.

Boo Digital - Pensando Mobile: Franklin Brito Araújo


O tema da segunda palestra da disciplina Seminários Avançados foi a Mídia Mobile e para discutir e ilustrar o assunto o convidado foi Franklin Brito Araújo da Boo Digital.

A título de curiosidade, relembremos a história das mídias em telas. Inicialmente tivemos a tela da TV, depois a do computador e agora, temos mais uma opção, a do celular. Com relação a atenção dispensada às mídias pelas pessoas, antes tinhamos muito tempo para a TV e pouco tempo para as outras mídias digitais. Hoje, o tempo é mais dividido entre as diversas mídias.

A Boo Digital é uma empresa de tecnologia que só atende o mercado de música e entretenimento e preza o não uso do papel em seus trabalhos, tendo como a estrela dos projetos o celular. Tem como clientes diversas rádios e artistas, tais como a banda Jota Quest, Natiruts e a cantora Ana Carolina.

Para o palestrante, Mídia Mobile não passa da marca dentro da tela de um celular, que é uma mídia que se destaca por suas características, que são: singularidade, extensão da pessoa, causa a dependência, onipresente, impacto imediato, localizável, CRM, multi-ferramentas e multi-uso.
Como exemplos de mídias que podem ser feitas no celular, destacou o QR Code, que no Brasil ainda não é utilizado devido a falta de leitores nos aparelhos; SMS; bluetooth e aplicativos diversos. Sobre os aplicativos, destacou os aplicativos de rádios que se tratam de um case pessoal.

O SMS é uma mídia que tem custo tanto para o usuário, quanto para o anunciante. Um princípio que deve ser observado na Mídia Mobile é o NO SPAM. É necessário que o usuário aceite o serviço e dê permissão para receber os conteúdos (optin).

Franklin destaca que os três pilares da Mídia Mobile são: permissão, relevância e atualização. Para ele existe uma receita para uma ideia, cujos ingredientes são: rede social, comunidade mobile, App IPhone, processo digital, web cel, conteúdo multimídia, aplicativo mobile, advertising mobile, bluetooth marketing, SMS marketing, mobile siles e web rádios.

A Boo Digital tem dois produtos: Mob Rádio e Frente. O Mob Rádio é direcionado a empresas de rádio, que tem um custo pelos serviços, enquanto para os usuários o acesso aos aplicativos é gratuito. O Frente é um projeto filantrópico de rádio direcionado para bandas independentes.

Sobre os serviços prestados pela Boo Digital destacamos:

- Jota Quest: Digital 360º, Jota Quest Integrado (rede social, site e celular), promoções, entre outros;
- Ana Carolina: exemplo a campanha para o show realizado em BH (site, rede social e celular) e outros serviços.
- Discopraise: um exemplo é o clipe feito com imagens feitas pelos fãs.
- Natiruts: música colaborativa composta no Twitter

Veja mais sobre a Boo Digital:
Site: http://www.boodigital.com.br/
Twitter: http://twitter.com/boo_digital